Quando falamos em disfunção 𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐥, a tendência imediata é pensar no #homem. Mas não, saiba que todos temos uma #𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐥𝐚𝐭𝐞𝐧𝐭𝐞. Inclusive, segundo definição da Organização Mundial da Saúde (𝐎𝐌𝐒) a sexualidade humana é parte integral da personalidade dos indivíduos. É, portanto, uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser dissociado de outros aspectos da vida. E ao falar isso, não se refere apenas ao 𝐚𝐭𝐨 𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐥 ou coito, apenas. A 𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 é uma 𝐭𝐫𝐨𝐜𝐚 𝐝𝐞 𝐞𝐧𝐞𝐫𝐠𝐢𝐚 que motiva os 𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐬 𝐚𝐦𝐨𝐫𝐨𝐬𝐨𝐬, o contato #íntimo e #afetivo entre os #seres. E, no caso do ser humano, é fortemente influenciada por 𝐩𝐞𝐧𝐬𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬, 𝐬𝐞𝐧𝐭𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬, 𝐚𝐬𝐩𝐞𝐜𝐭𝐨𝐬 𝐟𝐢𝐬𝐢𝐨𝐥ó𝐠𝐢𝐜𝐨𝐬 𝐞 𝐩𝐬𝐢𝐜𝐨𝐥ó𝐠𝐢𝐜𝐨𝐬. Daí em muitos casos, não funcionar perfeitamente.
Portanto, a 𝐬𝐚ú𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐥 é cada vez mais importante, face aos desafios da #longevidade, e agora ainda mais, ao se pensar no tanto de tempo que estamos #confinados, nessa #pandemia. Muitos estão sem parceiros, ou com o mesmo, durante 24 horas, os sete dias da semana, com tudo o que isto implica. Como se sabe, para que o #sexo seja 𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝á𝐯𝐞𝐥 e 𝐬𝐚𝐮𝐝á𝐯𝐞𝐥, é preciso que as 𝐫𝐞𝐥𝐚çõ𝐞𝐬 𝐚𝐟𝐞𝐭𝐢𝐯𝐚𝐬 também estejam em dia, para permitir o encontro dos indivíduos de modo a promover a 𝐬𝐞𝐧𝐬𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐛𝐞𝐦-𝐞𝐬𝐭𝐚𝐫 𝐠𝐥𝐨𝐛𝐚𝐥.
Porém, sabemos que as 𝐝𝐢𝐬𝐟𝐮𝐧çõ𝐞𝐬 𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐢𝐬 estão presentes em muitas pessoas. Tanto em homens quanto em mulheres, e estão profundamente relacionadas com os aspectos psicológicos.
Em um estudo publicado pelo psicólogo 𝐀𝐥𝐞𝐱𝐚𝐧𝐝𝐫𝐞 𝐙𝐚𝐦𝐩𝐢𝐞𝐫𝐢, ele explica associações entre 𝐦𝐞𝐦ó𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐭𝐫𝐚𝐮𝐦á𝐭𝐢𝐜𝐚𝐬 𝐞 𝐝𝐢𝐬𝐟𝐮𝐧çõ𝐞𝐬 𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐢𝐬, com base no método de 𝐄𝐌𝐃𝐑. Em sua pesquisa recente desenvolvida ao longo da pandemia, com a equipe do 𝐂𝐢𝐜𝐥𝐨 𝐝𝐞 𝐌𝐮𝐭𝐚çã𝐨, 𝐝𝐞 𝐑𝐢𝐨 𝐏𝐫𝐞𝐭𝐨, também pode identificar um aumento importante nos casos de 𝐝𝐢𝐬𝐟𝐮𝐧çã𝐨 𝐞𝐫é𝐭𝐢𝐥 nos homens, mas as 𝐦𝐮𝐥𝐡𝐞𝐫𝐞𝐬 vêm logo em seguida com queixas diversas que vão desde a 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐚 𝐝𝐨 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐣𝐨 𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐥, a 𝐟𝐫𝐢𝐠𝐢𝐝𝐞𝐳 𝐝𝐨𝐫𝐞𝐬 𝐝𝐮𝐫𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐚 𝐫𝐞𝐥𝐚çã𝐨 𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐥, entre outros problemas que levam a crer que o fator psicológico as está tornando mais suscetíveis a perda do prazer sexual.
São inúmeros os fatores envolvidos numa disfunção sexual, por este motivo, especialistas no assunto, recomendam que a pessoa se submeta a uma 𝐚𝐯𝐚𝐥𝐢𝐚çã𝐨 𝐩𝐬𝐢𝐜𝐨𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥, por uma 𝐞𝐪𝐮𝐢𝐩𝐞 𝐦𝐮𝐥𝐭𝐢𝐝𝐢𝐬𝐜𝐢𝐩𝐥𝐢𝐧𝐚𝐫. Um outro estudo, realizado pelo Centro de Referência e Especialização em Sexologia (Cresex) do Hospital Pérola Byington, mostra que a falta ou redução do desejo sexual feminino afeta 48,5% das #mulheres. Cerca de 18% das pacientes entrevistadas afirmam ter 𝐝𝐢𝐟𝐢𝐜𝐮𝐥𝐝𝐚𝐝𝐞 para sentir #orgasmo, 6,9% têm níveis irregulares de #desejo sexual pelo parceiro, 9,2% sentem #dor durante a #relaçãosexual e dessas, apenas 13% têm causas #orgânicas para os seus problemas, como inflamações ou problemas relacionados aos hormônios.
No caso da mulher, em geral, as 𝐝𝐢𝐬𝐟𝐮𝐧çõ𝐞𝐬 𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐢𝐬 estão relacionadas com as fases da resposta sexual.
A busca por ajuda profissional é a melhor forma de dar início a cura desse problema.
𝐂𝐨𝐧𝐡𝐞ç𝐚 𝐚𝐬 𝐟𝐚𝐬𝐞𝐬 𝐝𝐚 𝐫𝐞𝐬𝐩𝐨𝐬𝐭𝐚 𝐬𝐞𝐱𝐮𝐚𝐥 𝐡𝐮𝐦𝐚𝐧𝐚:
𝐃𝐞𝐬𝐞𝐣𝐨: fantasias, pensamentos eróticos, visualização e vontade de ter atividade sexual.
𝐄𝐱𝐜𝐢𝐭𝐚çã𝐨: preparação para o ato sexual, desencadeada pelo desejo. Junto com sensações de prazer, surgem alterações corporais que são representadas basicamente no homem pela ereção (endurecimento do pênis) e na mulher pela lubrificação vaginal (sensação de estar intimamente molhada).
𝐎𝐫𝐠𝐚𝐬𝐦𝐨: É o clímax de prazer sexual, sensação de prazer máximo, que ocorre após uma fase de crescente excitação. No homem, junto com o prazer, ocorre a sensação de não conseguir mais segurar a ejaculação, e então ela ocorre; e na mulher, ocorrem contrações da musculatura genital.
𝐑𝐞𝐬𝐨𝐥𝐮çã𝐨: Consiste na sensação de relaxamento muscular e bem-estar geral que ocorre após o orgasmo que, para os homens em geral, associa-se ao seu período refratário (intervalo mínimo entre a obtenção de ereções).
Na 𝐦𝐮𝐥𝐡𝐞𝐫, este período refratário não existe: ela pode, logo após o ato sexual ter novamente desejo, excitação e novo orgasmo, não necessitando esperar um tempo para que isso ocorra novamente.